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Data 22/09/2011 19:14:08 | Tópico: Poemas
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A manhã retalha maus lençóis com faca; Abstrai as farpas amotinadas do sono.
Depois a mudez mastigada, misturada ao café com leite, A luz estelar a blefar com a sombra da cortina,
A amputar os fiapos da madrugada Encravados nos vãos insones do tapete.
Entijolado de luz, um muro caiado de dias. Escarificado n’um sol, o busto esfomeado das horas.
A claridade futuca e cega o notívago D’uma gradaria tão alta, tão sem fito ou lugar...
Encrustado no rochedo das auroras, sigo os olhos. Foram nas noites que deixei, bem-guardados, desvarios
: Escondi pelos contemplares da lua Os meus pensamentos mais generosos.
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