
Por baixo da ponte - Lizaldo Vieira
Data 04/09/2011 02:45:39 | Tópico: Poemas
| Por baixo da ponte - Lizaldo Vieira A ponte caiu O riacho enxurrou Rachou O açude sangrou O mundo caiu A semana começa Com tempo fechado Muito frio em algumas regiões Uma grande massa de ar quente Cobre a maior parte do País Facilitando a formação de nuvens carregadas Provalmentge Teremos chuvas torrenciais A umidade relativa do ar Baixou No norte Nordeste Sul E no centro oeste No começo chuva fina Vento fraco Moderado Ameno Apenas chuvisco Poucos pingos Em milímetros Anuncia a meteorologista Manhã de tempo bom Possibilidades de nuvens esparsas De repente O céu Fecha o tempo Fortes rajadas de Vento Assoviam na janela Nuvens escuras tomam conta do sol O rio sacode as ribanceiras Com fortes ondas Em seguida A chuva desaba Cada pingo Uma cabaça Vilarejos afogados Famílias inteiras em desgraça Cheiro de nervosismo no ar Chaga Chega Bombeiros Defesa civil Desastre igual Quem faz os primeiros socorros Nunca se viu tantas cenas dantescas Invadindo os vídeos As capas de jornais Nas primeiras paginas Um só assunto Rio invade casebres Encostas de morros Barracos De papelão Sem telhado Desabam Mais um tormento Pra quem Não teve tempo De salvar nada A propagação da frente fria Rapidamente se alastra Muda os ares A temperatura entra em acentuado declínio Enquanto as mínimas podem chegar aos Agora Só a intervenção humanas Em cena de guerra Serão necessárias A tempestade Não mand recado Será longe demais Não seremos cazes de controlar Personagens do mundo politico Reúnem -se Anunciam medidas emergenciais Mostram a cara no sertão Declaração de calamindade publica Há dias atrás Tudo era tão Diferente Em nosso torrão Local de viver O povão Moradia popular Muita gente Nos barracos De papelão Sem telhado A frente fria Praticamente Levou metade Do continente Motivos para colocar em alerta O osetor produtivo O mercado dita o preço Mais caro Agora é quem comanda O basico Por tudo isso Fica caro Carne Fica caro Peixe Fica caro Ovo Depois da luta Entre água e rochedo Quem perde mais É a massa Que amassa Que come farinha De mandioca Quem vive da roça
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