
Almas no Tejo
Data 27/08/2011 02:45:04 | Tópico: Poemas
| Quero estar além do Tejo Mas me desdobra a alma e varre-me com a força dessa mesma correnteza e lá me vejo.
Eis que meus dias plácidos são raros cá, donde me fendo me reparto e volto aos campos verdejantes d'outros tempos
A boemia que habita em mim Traz-me saudade e como fado Arde em mim a nostalgia.
Vagueia sempre esta alma Minha desvairada companheira nestes arrebóis, qual galhardete a tremular naqueles ventos
Vai até Aveiro e à Coimbra Em romaria, como se lá fosse Sua morada e noutras almas Acha alegres companhias.
Cristhina Rangel.
Aos meu amigos de Portugal pelo carinho de seus comentários e o carinho de vossas amizades.
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