
Porque não conversamos naturalmente - Lizaldo
Data 27/08/2011 02:16:05 | Tópico: Poemas
| Porque não conversamos naturalmente - Lizaldo Parar Ouvir Sentir Reproduzir Não diga que sou louco Quando estou sentado À beira do caminho Observano fromigas trabalhando Mostrando que a vida Se refaz em seus limites Por só louco Não vê O que tem a dizer O vento em ventania Sentarei sempre na mergem Para ouvir os reclamos Do rio Impedido de irrigar Terras errantes E estranhas Mirar os campos Sentir a soidão do tamanuá Em desatino Quantas vezes Muito mais que jarro Bibelo Dá um friosinho na espinha Obeservar Sem ignorar Outros inquilinos De iguais importancias Na rara riqueza E beleza do universo E metamorfose Sussurremos Respirando fundo Faz sentido Quando paramos Ouvirmos Vozes roucas Loucas Do silencio Na mata fechada Porem desmanchada em armonia Da relva molhada Em gota a gota Suavisando o orvalho Chamando pra conversa E quando conversamos Ouvimos tudo Do lúdico Da alegria De viver O ver a vida Naturalmente Em xamego poetico Em puro silencio Contactando com tudo Por todos os cantos E lados E temos respostas No largo Na janela sem esperança No cantar triste do passarinho Solitário Na pequena flor silvestre Apelando silenciosa Olha pra mim Fica comigo Temos tanto pra conversar Asas pra voar Escalar montes Viajar distancia Asas ao desabafo Assim mesmo Vigiando florestas Pioneiras saúdando O vai e vem das palmeiras O vento solicita Apela Vem comigo Pro embalo Dança do lobo Ou do preá catingueiro De qualquer forma Sou lingua solta Sou todo ouvinte Dessa falar Silancioso Clamando outro rumo Em armonia
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