
desobediente
Data 26/08/2011 00:13:04 | Tópico: Poemas
| ....Quanto eu quero do nada que me dás, Quanto eu espero do nada que me satisfaz,
O amor converti em lei, e da lei só guardei rancôr, Sentado nesta dor esperei Sentir um dia o teu amor,
Limpo a lágrima que te fiz verter do teu rosto ensanguentado, Seguro teu coração a tremer com meu todo rasgado...
Penso nunca ter tentado por nesta solidão me encerrar, meu coração esventrado espera um dia te encontrar
Quem te ensinou a sentir? quem te faz chorar em vez de rir? Quem te ama de forma tão pura mesmo vendo-te partir?
Ando às voltas dentro de mim Sangro como um cordeiro vasculho o meu jardim por um sinal do teu cheiro...
quanto dói, quanto sofro quanto sangro e me contorço tua ausência, minha morte minha fraqueza, tua sorte
Ó morte que tanto tardas E te insinuas a toda a hora Mostra-te e diz-me porque demoras...
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