
Livro Aberto
Data 17/08/2011 10:36:27 | Tópico: Poemas
| O querer temi, mas a vontade, desejos, medos e esperanças expremi. Entre nós o fosso do silencio, como se num castelo murado, te escondesses. Nao sei viver, com o indefinido. Prefiro o não aberto, ao nim silencioso. Talvez seja defeito, ha quem ache virtude, embora muitos nao estejam habituados a tal realidade, sinceridade, ou atitude. Para que brincar com o que é, ou poderia quem sabe talvez, que depois deixa de existir, para mais tarde voltar a ser. O que é,...é, para quê complicar a arte de se relacionar. Para que sonhar, ou pensar no impossivel, retirando os pes do chao, enganando um coraçao. De que vale tudo isso, e ficar com a duvida , a cada anoitecer, sem poder com paz ou certeza, numa nova madrugada adormecer. Nao desejo acordar a cada aurora, com o ser a temer, sem saber. Ou com a incertesa do “ter” sem” ter” sem saber como viver. Prefiro a solidão da certeza, á incerteza da paixao por companhia. É talvez eu tenha a mania....! Imperfeita, sim! Mas alguém que, com a verdade se deleita. Por tudo isso e ainda mais, me prefiro ausentar, para assim meu ser, se acalmar, e voltar a se encontrar. A saudade o ser invade, pedindo para o som de teu doce olhar tocar, ou ainda na beleza, de tua voz se deliciar.... A porta se abriu, cabe a teu ser, entrar...ou a mesma, voltar a fechar. Eu? Eu, vou aguardar. Aguardar, te esquecer, ou aguardar, te encontrar.
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