
Veias da Revolta
Data 02/08/2011 18:17:21 | Tópico: Poemas
| Veias da Revolta
Enquanto vives esse teu mundo Há um outro que nasce sem amor nem conforto Respiras o ódio à tua volta Vomitas o amor numa raiva revolta Agarras com o teu sangue E mastigas com as tuas mãos de verme Sentes o cheiro da hipocrisia Nas tuas narinas em justiça de anestesia Numa janela dum mundo de confiança Entra um raio de esperança Que ilumina o teu espaço negro No chão incerto que não pára Olhas para trás e o que vês? Afinal és alguém importante Pois, és bom para pisar e ser humilhante Onde está esse raio que não tarda? Fosse eu esse raio que os parta! Que corpo é esse que explode de ironia? Nunca arrefece e tenta derreter a hipocrisia Fosse eu ar negro nas narinas puras Explodia por dentro e os espalhava nas ruas Eis os importantes que nada sabem Eis os que pisam, pisam amor e bondade Nas tuas veias que congeladas não estão Derretem, derretem e lutam contra a humilhação Afinal tu receias Tudo aquilo que te passa nas veias.
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