
No respirar da poesia
Data 19/07/2011 00:25:31 | Tópico: Poemas
| Sonho poesia vendo o mar e no observar as estrelas, vejo poesia pelo olhar que às mãos vão entretê-las.
Despertam alvos os sentidos perante acidez e o mel, os valores são espremidos entre a tela e o pincel.
Com as palavras se preenchem tantas singelas folhas brancas, que com a poesia consentem fazer as mais belas heranças.
Pelas árvores pelos rios pelas casas pelos caminhos pelos locais bem mais sombrios e pelas vinhas e seus vinhos.
Pelo céu por todas as flores pelos castelos e ameias pelas paixões pelos amores pelo criar novas ideias.
Por tudo o que nos rodeia pelo cismar das velhas mentes pelo rubor que incendeia pelas melodias dolentes.
Pela verdade e beleza pelo início de cada fim pela bondade e riqueza pelas palavras que vem de mim.
Há um sentido tão presente em cada verso que alinho nesta poesia que se sente e me fornece o caminho.
Vendo o rio eu já a sonho olhando o céu a invento, sentindo a terra exponho na fonte corre o alimento.
Pelo sorrir nela inspiro da dor de que me não queixo, pelo apertar dum suspiro é poesia que aqui deixo.
António MR Martins
2011.07.19
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