Nem de nada

Data 14/07/2011 21:44:29 | Tópico: Poemas

Não quero saber
de signos, nem de nada,
somos amigos de viver
de uma forma só nossa, calada.

Caminho agora,
sozinho, noite fria,
teu corpo foi embora,
tenho a mão vazia.

A tua voz
vive em mim,
sonhamos sós,
parece nem ter fim.

Sou um capitão sem barco,
que sentado avista o mar,
sonhando no quarto,
nem o teu mundo consigo avistar.

Tens sido tão longe,
todo este tempo,
encontrei-te neste hoje,
no vento em que te invento.


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