
Fim da Corda
Data 04/07/2011 03:10:57 | Tópico: Poemas -> Góticos
| Toda as misérias crias, E todos os pesares modelas... Tu não tens culpa, meu amigo. Alguém preencheu tua página vazia
Feito enquanto silenciosamente choramos, Confinado enquanto a transformação começa. A mesa estava posta e então dormimos Como arquitetos do tempo.
Tanta aflição atrás da fachada E sintomas de morte certa. Nos afogamos em aromáticas ilusões, Ilusões do Certo e Errado.
Cerramos para um santo lúbrico Cavando túmulos no ápice de nossas vidas Enchendo com estimas até sufocarmos Creio que chegamos ao fim da corda
Pelo nevoeiro, pela bruma, O julgamento iminente está sobre nós A lâmina divisora da natureza E o homem separou nosso fôlego bisonho
O sol irá se pôr Sob os olhos vendados
Os guardiões auto-nomeados Riscam na minha porta. Beijamos seus lábios peçonhentos E nos juntamos à multidão santificada.
Voando nas asas paralisadas, Nos perguntando quem devemos ser Enquanto a tirania volta à normalidade; Nos penduramos no fim da corda.
O sol irá se pôr Sob os olhos vendados
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