
Medos vários
Data 28/06/2011 19:25:49 | Tópico: Poemas
| Amando o lenho velho Que são as cicatrizes de Senhor Ao lenho velho queimado Na esperança de quem alcança A virtude da paciência No leito de um rio Ou no peito do meu senhor Consigo paz e um pouco de raciocínio. Que falar a deus e falar alto Receios e vergonha varridos No palácio do padre Inácio
A vida é um raro virar de página Existe vida onde dantes Existia a morte. Existe canto e alegria! Queria tanto poder fugir a morte! Mas a sorte tem outro encanto Sem ela jamais havia!
Outros tempos ficarão! Envoltos em rochedos; pregados no chão!
Gostava de passear a noite, bem tarde Sozinhos. Sem ninguém! Sentir o cheiro no ar O calor no arfar do andar. A beleza da comparação Se deste amor haveria razão. Sentir o chão a abrir-se a cada sorriso.
Descobrir em cada um de nos O rosto de um só juízo De um só pensar. Falar horas feitas de perdição Do futuro mais presente que a razão Amores são vinhas Vinhas de alfabetos Onde o burro também come Em igual com o sábio. Amores são vinhas imensas Onde a vista se perde E se turba a razão. Amores são vinhas Da vindima se esperam Novos namoradas arranjar.
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