
GRANDE AVENIDA
Data 20/06/2011 00:06:31 | Tópico: Poemas -> Tristeza
| GRANDE AVENIDA
Pela porta, que está semiaberta fico olhando a tão grande avenida, para os olhos, está sempre deserta a imagem que me mostra invertida.
Já não estou abrindo mais a janela pois todo seu movimento perdeu, vejo daqui a monótona aquarela como nuvem negra que não choveu.
Os movimentos de seus corredores que vejo por entre a fresta da porta, tantas pessoas, são da vida atores para mim, tudo é paisagem morta.
Bem sei que lá anda uma multidão gente, mais que uvas em vinha, priva me de sentir, essa solidão que já tirou essa alegria minha.
Espero que tenha fim essa rotatória e que porta e janela,possa abrir, que um alto astral, volte a memória e luzes da avenida,voltem a colorir. GIL DE OLIVE
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