
Arte doida de lucidez
Data 19/06/2011 13:19:50 | Tópico: Poemas
| Arte doida de lucidez - Lizaldo Vieira Mente boa Mesmo em local indevido Nem precisou atirar pedras Pedra sobre pedras é seu altar La em japa E sssim ele foi andando Andarilo Mundo á fora Navegando em canoa furada Viu gente de todas as partes Acitar sua arte Naquele trem desgovernado ESQUISOFRENICO Só tinha coisa doida de ver Absurda de ouvir A arte enlouquecida Pra ser sentida Vivida Os sábios vaidosos nemt aí A esquizofrenia verdadeira Não permitia Era coisa de doido Vinda do povo Que endoidou paranóias Com a arte de viver seu ritual mágico E corresponder na sabedoria Da resposta Por não perambular entre conflitos Delírios e realidades Pra que ter casa em vida de cela Jardins Sem portas e janelas Tudo bastava em seu refugio de gênio Um bispo Um rosário de mensagens ricas Bordadas de cacumbi Reisado CHEGANÇA São Gonçalo Parece ter bebido Água do delta São Francisco Ou chocalho Nas latas de alumínio Definhou na Juliano Moreira Fiou fiapo Viveu no trapo O farrapo Tudo iguinorava As teias de aranha Mais soube montar Mostruário Com canecas Talheres e vasilhas pet Foi assim bispo Lux esbanjada do lixo Tecida em viagens infidas Nas modeladas tecelagens Querendo dizer Coisa com coisa Até bobagens Daquele mundo nunca dantes navegado OcCéu tremeu Com tanta sabedoria doida de vida Sem contar destino algum Pra fulano Nem beltranos Que aquilo tudo Era só viver O que marujada não viu Nem tomou conhecimento Da ocupação das artes Nas paredes doidivanas Imagens do Inconsciente Remodelando O tear Que redescobrindo os Brasil Paris e brogodó
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