
Entre Eros e Eris, eis Demanjo
Data 02/10/2007 20:37:41 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Caos, desordem, vingança, obscuridade, O inicio das sombras O fim da paz...<br />Quimeras imperfeitas de conhecimento Sátiros sedentos de luxuria e escândalos Tudo inspira o caos e se manifestam Todos aguardam Eris para celebrar.
Eros fugiu ou nem sequer constatou
O acto de Ser O acto de Estar Passo para o Ter Para o Sofrer.
Paz é miragem em ermo perdido Paz é a luz no meio da escuridão Mas o caos no meio da iluminação. Gera só confusão E inicia a inquisição De querer saber mais De desfazer as verdades credíveis De desmascarar cosmos De destruir sentimentos perfeitamente instáveis.
Eris chegou com penas de Eros!
Eris demanda, a festa começa...
No meio da santa escuridão anjos e demónios refugiam-se em conjunto de medo, de incertezas do que está acontecer.
O Espírito pergunta O Sonho não acusa A Alma requerer Onde está a Vontade?
Surge um ser de confuso aspecto Demanjo seu nome Silenciar é o seu jogo
Enfim a vontade é Rei mas súbdito deste novo Imperador.
Bem ou Mal tudo começou a se denegrir.
E Demanjo impera Filho de Eros e Eris.
Amor desvaneceu Ódio se suprimiu Coragem ofuscou-se O saber já não ocupa o lugar E a lança em África já não fica.
Ave César Ave a discórdia Ave a escuridão Ave Demanjo, o incerto.
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