
Manhana - Lizaldo vieira
Data 14/05/2011 15:42:23 | Tópico: Poemas
| Manhana - Lizaldo vieira Quero espiar Ver de perto Ou de longe Trupisupe e raio da celibrina Com nossos tupis Pentear macaco Nas aquarelas brasis Pintar o sete das artes Anita Malfatt Di Cavalcanti Ferrignac John Graz Vicente do Rego Monteiro Zina Aita Yan de Almeida Prado Antônio Paim Vieira O cheiro da fumaça do cachimbo barro Defumando os filhos De nana E também ver os territórios ali baba Com seus quarenta seguidores Botando pra quebrar Por baixo dos panos Nem que seja do morro do urubu Verei o horizonte Ou ao longe Semeia calor Em nossas trevas Em todas as partes Será mesmo normal Ver Anormal Para além do não ver Do horizonte Vazio de sonhos Só se vê turvo Moises viu que o mar não era de água Ninguém se afogou Era tudo terra firma Á vista Nenhum motorista distraído atropelou na via expressa Do povo hebreu Na travessura De travessia do mar vermelho As marquises palacianas ainda não se manifestaram Sobre a operação desconhecida Dos santos cajados Faraós inda morrem de raiva Por final tão feliz No reinado faraoense Tudo é trevas Ao ver de perto a nova aurora De glorias Nas mensagens bem vinda Pois temor não há Em atravessar nossa via láctea Pincelada de estrelas Precisamos de um canal de Suez Que deságüe no mar vivo Com ecos de seres vivos Por lá Quero meu provedor de internet Instalado e antenado Com o terceiro mundo De onde vê- se via láctea Com saudações lunares para todos de aquém além mar Mais isso não me faz seguro De que as redes de computadores De vírus violentos O interessante é que eu achava que o problema de desemprego Ara só por aqui Do iapoque ao Chuí Serei atendo Todo atalaia Aos maus feitores Nos mínimos detalhes Até os bichos de pé E dançar o coco da capisulana Nas canções de Ismar Barreto
|
|