
Para sempre
Data 06/05/2011 09:07:39 | Tópico: Poemas
| Agora que pausadamente Recordo vazios em mim Para sempre na saudade De em ti existir
Ser fatalista Batalhando o amor em mim Porque gostar assim Rasgando a mão Que se ergue No esquecimento Planando no Livramento Da força que se abre Sem me dissolver No que esqueci Em tanto que me entreguei
E que agora? No agora que me espera Agora que pausadamente Recordo vazios em mim Para sempre na saudade De em ti existir
Sons agudos Nas varandas da vida Gritos mudos Sobre a cidade adormecida Recorrendo ao recorrente Pela brisa de veludo Que me abraça Em corrente forte que me segura Partindo para uma nova morada De uma razão ancorada No rio que flui Como um rio Que segue na vida Quando o sol Se juntar ao mar E eu de novo Em uma vez mais te abraçar
No agora que me espera Agora que pausadamente Recordo vazios em mim Para sempre na saudade De em ti existir Para sempre
|
|