
Vinte-quatro versos para uma só barata morta
Data 02/05/2011 17:24:29 | Tópico: Poemas
| E a barata morreu vermelha e preta morreu na teta do sujo fugiram do habitar(o habitar fugido) as formigas pretas que andam por aí como fantasmas sem alma sem corpo e até mesmo sem transparência
a Barata morreu sem nome a barata que é tudo ou nada a tal que poderia sobre-viver a bomba-núclear mas morre tão rápido como morre o dia que a bomba nunca será uma morte merecida a bomba só seria uma morte mas quem mata mesmo a barata é noite-e-dia
e a barata segue a sua vida na morte segue a sua vida a sua vida é agora na vida nas bocas que rápido morreram de formigas numa noite fria de verão a morte da barata é dar vida as outras pequenas e nulas vidas das pretas formigas
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