
O silêncio da voz inexistente
Data 28/04/2011 10:18:26 | Tópico: Poemas
| O silêncio da voz inexistente Engolido pelo mar ao som do anoitecer Num futuro que nos revela o presente No eterno adormecer
Regozijo de uma paz falsa Intercalada por dúvidas certas Das pisadas de que as calca Nas paragens incertas
Eu me confundo Eu me desmando Entre o ópio do mundo Mascarado de promessas
Me prostituo aos senhores Do poder sem valor Na recusa de me oferecer Entre causas perdidas Onde tudo me anoitece Como novo recorrer De um círculo Escravo no que escrevo Perdido ao ser reconhecido Pelo intransigente Falhando em cada propósito Em que a liberdade me negou Como filho pródigo Eu me envergonho do mundo Sem o mundo se poder envergonhar de mim No amor que me abraçou De viver assim No vómito da hipocrisia entre o silêncio da voz inexistente
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