
Minha Capela - Lizaldo Vieira
Data 08/04/2011 13:58:30 | Tópico: Poemas
| M I N H A C A P E L A – Lizaldo Vieira Canto pra minha terra Coisa linda Arranjo de flores dos campos Poema drumondiano Doce de caju Suco de mangaba Maracuja Goiaba Cantinho dos ares nordestinos Doce janela Do território sergipano Cantinho nordestino Minha doce porta do tempo Templo dos tabuleiros De Sergipe Del rei Templo brasileiro da cana pitu Do mel de engenho Comido com farinha E do cabaú Garapa do gado Terreiro de negros Senhores donatários Vida e trabalho Escravo Vai e vem de imigrantes Minha água doce de banhar Na bica Tá La A Matam do Junco Lá na capela Minha cidade Sou mais voce Porque sei o que digo MInha Rainha Bela Perfume dos tabuleiros Uma válvula de escape pra vida Biodiversa Um monumento da natureza Pro ícone guigó Mata atlântica Sobrevivente Do império da cana Lá na capela tem sim Uma mata de festa Depois do mastro Sobrevive Intacta Por sua gente é perdoada Os explorados E exploradores Pois quem não pede o perdão Nunca será perdoado Um amor proibido Possível Pois quem pede o perdão Nunca é perdoado Quero um dia beber da água de sua juventude Ser índios escondido na Bica Mergulhar nas águas límpidas Gélidas Escorrendo no lagartixo Minando na mata Lagrimas do junco Quero contemplar nossa santa bonita De rosto rosado Por todos amada Nossa senhora rainha dos tabuleiros Da purificação Sou compatrício Do querido torrão Fixação de Luís de Andrade Pacheco Perpétua de Matos França Eraldo Barbosa Maoel Cardoso Ariovaldo Barreto Rosa Faria Zuleica Andrade Celeste Arimateia Minha tia Neusa Sukita prefeito Meu doce cheiro verde De mato Pitomba Araticum da mata Jenipapo Cristal de açúcar Meu melaço de cana madura Álcool anidro Energia verdejante Querido Tabuleiro da Cruz Canto meu torrão tabuleiro Pois é lá que tudo é gerado Multiplicado Se cria Tô nessa missão Armado Enfeitando o palco de rebeldes Para enfrentar Seus trangressores
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