
PROIBIDO!!!! MAQUINA(MENTE)
Data 21/03/2011 00:51:10 | Tópico: Poemas
| MAQUINA(MENTE) Davys Rodrigues de Sousa, Teresina – PI, 14 de Fevereiro de 2011.
Lúcida, é a razão existencial do ser! O coração, que máquina seria esta? O homem, a mente, o corpo, a alma, O espírito, a carne, o sexo, o coração... Tudo parte de uma complexidade humana Inerente a sua própria existência!
VERSOS DE ÚLTIMO CÂNTICO DE AMOR E DE HUMANIDADE Davys Rodrigues de Sousa, Teresina – PI, 14 de Fevereiro de 2011.
Amor, para que serve? Se o homem o complica E desfaz dele como um cachorro de rua.
Nas ruas, caminhando como criaturas abomináveis E filhos malditos da carne e de sentimentos flagelados, Os homens se vêem pequenos, Porque suas vidas são miseráveis e sem esperança.
O que faria sentido em suas fúteis e hipócritas vidas, Agora, jaz-se esquecido no mundo decadente Em que eles vivem.
Bizarra é a fé humana, Porque o homem é um misero descrente Ou faz descrer aquele que, ainda, crê em algo.
Somos, todos, vítimas desta corrupção humana E de nós mesmos.
A vida humana vale à pena? Em outras meras palavras não-medidas, Você vale à pena? Faz-se algo em ti que mudará o mundo E a consciência humana? Você é a mudança do mundo Ou inspiração para ele? Que sentido, você vê para si?
Paupérrimo é o amor que subtrai o homem, Que dizima a fútil desagradável ilusão de amar E que subjuga a vontade de um Com a vontade outro.
O que nós, bardos, aedos, poetas, profetas, vates, Escrevemos sobre o amor e a essência humana É pura fantasia, delírio, loucura, devaneio ou ilusão Para que se haja algum significado singular, Quero dizer, único à noção das coisas e sentimentos. Esqueças! O resto é invenção, Ou simplesmente imitação.
A humanidade corre na pérfida alienação de humanidade!
Vedes o sol não nasce a todos, Porque nem todos o podem enxergar Em sua mirífica plenitude!
Que importância que reluta em sua virtude? O homem abandonou seus ideais e senso de humanidade, E agora, miserável em sua condição força-se A ser vítima de sua própria vida.
O mundo foi abandonado, Assim, perdido no complexo labirinto humano E na corrida contra a humanidade!
O que Camões cantaria nos dias de hoje? O último cântico de cisne lusófono bradaria A cinzenta e agonizante sinfonia interior decadente do ser humano.
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