
Em sentinela ao nada
Data 12/03/2011 18:18:54 | Tópico: Poemas
| No alto do posto O arauto está atento Por movimentos dos suspeitos.
Nada a leste Nada a oeste Nada a leste do Ocaso.
Silêncio impera! Silêncio de voz. O Ouvido é rei...
Árvores ao vento Sombras de nuvens em juncos esquecidos E o som do grilo que orquesteia o nada Ecoa no vão esquecido do silêncio.
As luzes da cidadela ofuscam ao longe Com sinais de quer o sono pegar. O sentido do sentinela seduz a suave noite deserta...
Eis que surge a suspeita. Quem vêm lá? E da sombra entre suaves lances de luar perdido A transparecer o ser Surge o meu suspeito favorito O que me faz aquecer o coração Nas noites que o calor é a dois.
Obrigado por teres vindo
E a noite não diz mais A não ser o sorriso do silêncio do nada.
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