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Data 06/03/2011 20:36:48 | Tópico: Poemas
| Não sei, se será desígnio sem aparência A letargia que me aflige em dias módicos Rebusco motivos para a sonolência Mas fogem pelos escaparates coloridos
Que tento a todo o custo inventar, pertinência Que se acerca e me diz são comandos Assim visto de contornos a esquiva essência Que me visita nos fins de tarde em versos
Que tento inventar para cativar Todas as aparências que finjo não ver Dia sim, dia não, as horas querem vingar Por entre a rua sem passos a contar
Não sei, se é desígnio esta existência Que espera sem desespero o calor Que o Verão me trará, estranho clamor
Que me visita nas horas de ausência Apetece-me fugir da constância Encarar a sorte que me estende os braços
Antónia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
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