
A MARIANA
Data 16/02/2011 16:37:49 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
| O sol obscureceu, fruto da tristeza que me assola, e uma chuva ainda mais triste, do que eu, principiou a cair, por sobre as águas do rio sem Norte.
Obscureceram as nuvens, de tristes que estão, e a chuva virou dilúvio, relâmpago, que a minha tristeza vem do céu, até à terra, e toda a minha pena.
E uma nébula juntou-se à tristeza, que me corre nas veias, na carne, no sangue; dor tamanha, que agora é lembrança querida, que levarei pela vida.
Partiste; ainda não era chegada a hora; e no teu novo acordar, estes versos tristes, que eu não entendo, escrevo-os, de forma a entende-los.
Estrelinha Mariana, não te saudou a vida em vida, serás no céu uma menina que fala gesticulando, às outras estrelinhas, para que elas entendam do que falas.
E falas de amor, dos muitos amigos que tu tens; e a chuva ouvindo isto, parou para dar lugar ao sol, que luziu tudo de luz, e no teu tosto, se envaideceu.
Jorge Humberto 16/02/11
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