UM SONETO ESCLARECEDOR

Data 11/01/2011 23:50:39 | Tópico: Sonetos

Estes versos compactados pela saudade
São como os meus olhos em arvoredo
Que soltos, vagam de carona no vento
E chegam ilesos aos idos da idade!

São perpétuos como a morte que espera
O corpo ir-se em bátegas puras
Quem sabe sou apenas um baú de quimeras?
Antes líneas tortas na face escura!

Meus versos sopram infinitas vontades
Como aquelas da criança e o brinquedo
A poesia é para mim um grande baluarte...

Onde fortaleço alma, corpo e me exponho
Não escondo a alma, ela me vai pelos dedos
Os versos me descrevem, neles me componho!


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