
(Isto está tão ridiculo que nem sei que nome lhe dar!)
Data 04/01/2011 22:46:24 | Tópico: Poemas -> Góticos
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Não sabes o que essa dor. Não sabes o que é viver a vida só, Contando apenas contigo, Viver a vida longe dos outros Tendo-nos apenas a nós mesmo Como uma companhia. Não sabes o que é essa solidão, E gritar bem alto em desespero, Gritar em silêncio o teu nome… Haja quem chame por ti!
Julgaste génio. Não passas de um triste iludido, Ciente que nunca irás Conseguir quebrar esses limites que te prendem. Ouves não ouves? Ouves o que te digo? Ah! Queres que fale mais alto… Também se ouvisses de nada te valeria; Se não consegues mudar o teu destino.
O teu destino é permanecer só, Só e cego! Cego que nem sequer te consegues ver no espelho. Com medo de encarar esse teu estúpido e feio rosto… Sempre foste assim; “És feio!” Era assim que diziam, não era? Meu pequeno génio ridículo. És tão gozável, tão ridículo! Tão sensível que enjoa…
Amor? Ai o amor, Como as rosas e os campos cheiram bem… Como é linda a melodia Que os pássaros cantam no cimo das árvores. A primavera é uma coisa linda; É pena é estarmos no Inverno! É pena que chova e te ensopes Na vergonha que és. Sempre foste… E adivinha? Sempre serás! Sorri, sorri; Faz-te contente e um bobo de uma corte qualquer. Ri-te! Ri-te com eles; Que eles riem-se de ti! Da figura que fazes; Desse cabelo despenteado e desenvencilhado; Dessa tua barba por desfazer, Ou pela tua cara de puto sem pelo.
Serás sempre a mesma criança… À espera dela no portão… À espera que ela entre, E te faça feliz. A felicidade mão existe! Ela também não, Essa princesa, mulher o que seja. Vives preso a esse passado Sem ter futuro e sem saber de ti… Parece que ainda estás preso na cama do hospital Sem poder sair… Mas desta vez não estás ferido Estás louco.
Espera por ela espera Espera que ela vira, Vês aquele rapaz ali, Bem formado e bonito. Ela vai ter com ele, Não contigo!... Porque tu és feio e ridículo, Preso no tempo de uma passado Que já passou. De um portão que fechou a cadeado Essa esperança que finges ter. Estás preso em ti mesmo. Preso na metade do que és. Faz hoje quatro anos Que o teu pai morreu não faz? O que mudou? Continuas estúpido, lamentavelmente infantil
És feito de uma metade apenas, agora. A metade viva que ainda há de ti. Mas a pouco e pouco perdes a esperança Morres um pouco em ti. Sem ninguém se aperceber… Lamentável, lamentável. Lê o que escrevi Duas e três vezes; A que forem necessárias! Até encaixares nesse teu pequeno cérebro Que jamais serás coisa alguma; Que não tu mesmo. Esse ridículo que só eu amei…
Beijos e vê se morres. Ass: Blackbird
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