
Candelabro
Data 16/12/2010 21:13:32 | Tópico: Poemas
| Luzente; em forma de arco-íris... Cintilante euforia, Misto de dor e felicidade... Asfixia... (PUNGENTE AGONIA) Canção silente... Louca fusão, Sonho.* O olhar fixo no infinito d'alma Na boca um sabor amargo e no peito uma batida: "TRAGO" A esperança da manhã, num raro sabor das minhas estações... Vertigem... Morro, para então renascer. ..."Depois"... E... Quase morta, ando pelas avenidas do meu viver. E assim e por assim ser: Este ópio consome as minhas forças. Candelabro que me guia na escuridão da afasia". As mãos vazias - trago, Os olhos secos, cansados... Cabelos em desalinhos, olhar buscando o vago, Faço uma viagem fúnebre e viva com gestos e vultos, Envolvo-me. Descalabro... Incontinente modo de torturar um torturado "já". Uma taça de destilado veneno... Bebo em outro (trago) Ergo um altar, onde me ajoelho; rezo e choro... Quando sorrio. As horas passam lentas... Massacrante, por demais, é a lentidão deste momento... Uma sensação de paz em guerra (??) Como pode assim a vida ter cores tão fortes? Como pode, um deserto conter tanta beleza? Os perigos e as certezas são óbvio da fé... Trago... Um trago, Uma bebida forte, quem dera, Uma taça de vinho... Que embriagasse tamanha verdade... Mas, a veradde não bebe, nem se embriaga. É fria, cruel, também leal, amiga, companheira, Completa adversidade.... Nesta festa de emoção vacilo... Oscilo... Não caio. conduzida pela mão da minha calma sigo... O horizonte do hoje me impele... Arremete-me, torna-me afã ...E... Incontida como um "rio *" (Ednar Andrade) (16*12*2010*).
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