
PRINCÍPIO DA INSANIDADE
Data 01/12/2010 17:53:14 | Tópico: Poemas
| Enregeladas estão as mãos caídas pelo mundo No fundo as nossas medidas estavam erradas Porque entre o dia e a noite não tem diferença Se ontem havia hoje não mais há
Porque deus Farto de ser meu veio e matou a minha crença Não tenho mais esse guia que de cego me matará Não tenho mais a desculpa para o erro escondido O meu nome corrompido é tudo o que me sobra Eu esgotei os meus bons motivos Num jogo de perigosas manobras
E agora Nem é noite nem é dia
Naquele nosso equinócio prolongado Meu corpo gelado que ainda se mexia Escrevia Amo-te numa qualquer rua
A alma nada dizia Jazia Calada junto à tua
Nesta hora que não é dia Nesta noite que não é agora Limpo o sangue com que escrevia Estanco a veia e jogo o amor fora
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