
O Principado da Solidão
Data 29/11/2010 12:13:58 | Tópico: Poemas
| À beira de uma estrada de um dia como outro qualquer Um bebâdo cambaleia a cada passo que dá. Quem de carro por ele passa Não faz minima ideia onde tal homem vai Anda à procura de um novo presente, Já que o seu passado de si próprio não sai. A que altura do seu caminho que percorreu e que ainda percorre começou este homem a morrer e ainda morre? A indiferneça o egoísmo,e os dias do agora Prendem-no ao freio das noites geladas Com uma correia politica e social às suas próprias emoções atadas. Sem emoções não se come. Sem emoções não se bebe, Sem emoções não se fala Sò se sente a febre. É tão fácil falar sobre esta gente Que vive em castelos de cartão Na missa de domingo toda a gente sente A sua dilacerante sua solidão. Mas mal saem porta depois de uma hora de altruismo Volta a reinar a indiferença E a presença do verbo egoísmo.
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