
Povo
Data 28/11/2010 17:00:38 | Tópico: Poemas
| Sinto os corpos delirantes Cortando almas, diamantes De pureza invulgar Nascem os ricos aos pobres Com alma tão nobre Morri já pobre Mas de riqueza no peito.
Os trapos das Primaveras Gelados Invernos, que geram O meu descontentamento Poderá ser Deus da pobreza Que nos daí certezas Que iremos morrer.
Enlouquecem as manhãs Florescemos, como romãs Com amor indiscreto Somos imunes à proibição Trabalhamos como irmãos E morremos como Homens.
Povo meu, Nosso povo Escreverei-vos de novo A pedido de ninguém Elevaremos nossos sonhos Liberdade, como a oiço Povo do meu coração.
De inchada contra a fome Fazendo o pão que se come Ai, conforme As tempestades da solidão Povo és desatino Povo irmão e peregrino Serás sempre bonino Na palma da minha mão
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