
Eu a Liberdade e a minha Praça de São Pedro
Data 26/11/2010 13:59:23 | Tópico: Poemas
| Foi ali que me senti preso... Na imensa Praça de S. Pedro dos meus verbos. Eu tinha todo o espaço do mundo. Podia correr e saltitar no espaço Dançar e rodopiar no mesmo mas foi num rasgo de consciência Não adulterada que percebi que não poderia fazer o mesmo com o tempo. Esta quarta dimensão que nos põe tantos obstáculos à linguagem, Há muito que já nos deu a entender que só tem uma direcção...para a frente. O tempo nunca nos dá uma segunda hipótese, Pois não há duas datas iguais Exactamente com o mesmo milénio, O mesmo ano, Mês, Dia Hora segundos e por aí adiante. Mas nós sim, podemos dar-nos essa tal segunda hipótese, Noutra data completamente distinta. Para tal só teremos que mudar os nossos verbos O comportamento da primeira pessoa dos nossos verbos e outros tantos pormenores. Eu acredito que o erro é um direito que adquirimos à nascença, e como tal temos mais é que usá-lo. Não acredito que aprendamos só com eles, Mas juntamente com o tempo que demoramos a cometer o mesmo erro. 1 ano? 2? 10? Quantos forem precisos até que chegue o momento Em que esse mesmo erro deixa de o ser porque simplesmente deixa de existir. É aí, nesse espaço, nesse tempo que conhecemos algo que para mim ´ É o objectivo de uma vida, de duas, três, dependedo da nossa crença religiosa... A Paz de Espírito.. Um sorriso escancarado na face simplesmente porque sim... Porque se existe .... porque se tem espaço, porque se pode voltar a fazer algo de uma maneira completamente diferente Noutra altura, noutro tempo. Porque existe sempre alguém à nossa volta, Porque nos temos a nós próprios. Nunca devíamos ter que chorar sobre os leites derramados Mas sim pedir desculpa à vaca por ter "desperdiçado" algo que Pela lei da natureza lhe pertencia. E começar de novo.... as vezes que forem precisas
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