
Always the sun
Data 25/11/2010 23:37:15 | Tópico: Poemas
| Se o dia, fossem estes espaços de centelha ao meio da tarde, sombreados por margens de muito silêncio ao por do sol... Os ocasos amenos do só, viriam como o tempo interrogado na boca, salgar perguntas que não sabemos de nós. Vestígios tépidos no recinto sinonimo do porquê narrado até á metafísica. O tempo é um não sei… É um dos mais a mais invisíveis saberes que não sabemos razão… Assim acontece. Há testemunhas que o inverno acabou. Brotam coisas novas do chão, ouvi hoje no rádio. Vivo no futuro vencido em acasos á velocidade da luz. Não me levem a mal o sol no peito… Travo uma luta estóica contra os dias cinzentos. Meteorologia de sonho e céu limpo. Sinto o sabor da brisa estival no rádio ás sete sem chuva, a guerra acabou. Brotam coisas novas do chão… Eu queria fazer uma terraplanagem sobre a terra. Onde o homem mais longe visse de perto o homem mais longe e assim ser-lhe tanto que não haveriam pátrias no mundo. Devaneio imperialista sem livro de cheques ou trunfos de ouro. Só ser igual aos iguais sem tumores no olhar e este nada mais a dizer, porque ouvi no rádio… Que a meia-noite será sempre o principio dos dias. Amplos santuários do corpo sozinho por buscas e biscas á batota das noites, a regar girassóis para iludir os invernos. Se o dia, fossem estes espaços de centelha ao meio da tarde, sombreados por margens de muito silêncio ao por do sol... Os ocasos amenos do só, viriam como o tempo interrogado na boca, salgar perguntas que não sabemos de nós. Brotam coisas novas do chão… Ouvi no rádio… Noticias ás sete sem chuva.
Simples... não é?
|
|