
Desalento no cemitério
Data 25/10/2010 11:14:38 | Tópico: Poemas
| Não sei, sincero, como assim se faz a fama tão fútil, meu deus, carajás; que entra sem sequer bater, tomando teu encéfalo e o deixando encolher; Disso o atual vive preso e forte sem sair como num albergue e criando-se deuses sem valor, para só assim, te tranformar em pratos sem sabor.
Incolor, inodor, sem sabor, antes fosse a clara água do ribeirão e não a triste cultura do povão; Não os culpo pelo que recebem, todavia que, infelizmente, digerem na música, na leitura e ademais, veja só que bravura é suportar tudo isso tão sagaz.
A infinda desilusão de tudo tão perspicaz é saber que mentes, felizes, aqui estão. Que custava ao invés de sim, falarem não? Ou olhar para tudo muito sério, com critério, vendo a agunia do sepulcro cérebro cemitério. Enfim, não pode ser assim, vive-se então a partir. A construção, que ningúem ouve, e daí? Se temos para nós meteoros a cair?
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