
POEMA EM LINHA
Data 22/10/2010 18:41:24 | Tópico: Poemas
| Urdo versos como quem tece filigranas.
Levanto meu punho ao ar em favor dos injustiçados.
Choro se vejo uma criança sofrer na sua macia infância.
Rio-me de mim próprio nos espelhos da vaidade.
Sou este e o outro e as demais pessoas.
A liberdade é aquilo porque luto em cada estrofe minha.
Colho dos amigos o fruto generoso e altruísta.
Dou sem esperar nada em troca basta-me um sorriso.
O passado ficou lá atrás e vivo o presente como quem respira.
Não tenho saudades nem recordações vivo no agora.
Amo as coisas até que doa e fique gravado na memória.
Sou o verso do meu reverso que conservo em silêncio.
As flores e os animais também são os meus olhos limpos de impurezas.
Tenho de minha senhora amada a genuidade de seu amor.
E assim vou na vida esperando o meu voo.
Jorge Humberto 22/10/10
|
|