
O explorador de rimas
Data 21/08/2007 15:31:11 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Acha-me infindo Quando a sós comigo Estou vagando
Me acha no limbo Aquele meu velho amigo que por aqui estás passando.
E me encontra na luz De pouca incandescência Brilhando sem muita energia
Vem pra me tirar da cruz aos meus pedidos de clemência No ardor pela poesia!
E me trouxe amizade Ao invés de poemas À mim declamar
E o amigo na realidade Explorador de dilemas Não soube me salvar!
Pois se fechou infindo A sós contigo Ficou vagando
Perdido em teu limbo Aquele meu velho amigo Me deixou chorando.
Perdeu-me na luz De pouca incandescência Brilhando sem muita energia
Se colocou na cruz E sem perceber sua demência Ele matou a nossa poesia. <br />Às vezes na ingenuidade, quando pensamos estar "salvando", "consolando", podemos estar apenas alimentando o nosso ego, achando que estamos fazendo do jeito que seria melhor para o nosso(a) amigo(a), sem antes perguntar a ele(a), sem antes ouvir de seu(a) clemência, sem antes se debater e chorar junto, sem antes gritar e cantar junto. Às vezes nos matamos ao matar o outro, em pequenas doses, mas doses essas que nos fazem faltas nos momentos oportunos. Guarulhos - SPEntendendo...
|
|