- Porto Seguro -

Data 08/10/2010 17:45:40 | Tópico: Sonetos

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Sou a nau que singra o oceano dos sonhos,
Enfrentando calmarias e procelas;
Vi tantos arrebóis, tanto içar de velas;
As brisas leves, os vendavais medonhos.

Transpus vagas que julgara intransponíveis,
Acabei ileso ao ardil dos corsários
Astutos, loucos, vilões e mercenários;
Sorrisos dourados, faces irascíveis.

Um dia, já quase à beira de um naufrágio,
Depois de farta e bravia tempestade,
Faltou coragem; temi pelo futuro.

Pequenina chama semovente e frágil
Recebi da sorte em sopro de bondade,
Encontrando em ti o meu porto seguro.




Frederico Salvo






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