
O SOL DE UM NOVO OCASO
Data 08/10/2010 13:03:07 | Tópico: Poemas -> Reflexão
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Hoje regressamos ao estado de penumbra; Ontem éramos a orfandade da luz translúcida, Malévola geleira sem agrimensura Que não deixa --- ainda que tremeluzente ou irresoluta --- Que a magistratura do sol e da lua Essencialmente se consuma:
Ah, o catarro verde Quer que --- novamente --- Provemos o sabor-verdade Do total blecaute E da bruma profunda, profusa, renitente, alarve, O dantesco plenilúnio da edaz tempestade!
Ah, sinto estarmos No limiar da boca da catástrofe: Creio que, a cada movimento expansivo De tirania da humanidade, Ficamos á mercê do reino da vacuidade: Sim, somos, afinal, escravos do todo-poderoso Hades!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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