
Ginecosofia
Data 27/09/2010 17:55:05 | Tópico: Poemas
| A vida É o útero.
É útero em cada nada É útero de tudo em cada tudo.
A sopa salgada Denunciava a paixão Sempre livres Elas queriam correr.
A caverna soturna Cavocavam Toupeira bacantes Alargavam a foz!
O amor Derrubará todas as paredes!
A força no amor Maestra sobre a dor Abrigará fulgor Aquietará todas as línguas.
Mil terremotos! As fendas dançam! Mil mananciais inodoros! Ah erotismo primordial que me assombra!
Diz-me Diz-me agora Teu nome Canta tua sombra.
Coça os cílios e diz Diz o que é que precisas fazer O que é que precisas conquistar?
E é em nome de mim? Ah profano ingrato! Não é em nome de mim? Em nome do último nome além do nome? Em nome do nome que reúne os mais brilhantes nomes?
Fantasias E depois questiona Rejeita e renega Mas bem vos digo Bem vos digo pupilos e musas:
Perdessem-se as tuas fantasias Perdiam-se junto todas as alegrias.
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