
PALAVRAS BRILHANTES...
Data 15/08/2010 08:32:12 | Tópico: Crónicas
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Procuro pérolas, procuro ouro, prata, bronze...Tesouros! Procuro pedras e entre elas às preciosas ... procuro os cacos e dentre eles.. os cacos dos cacos! Latão, ferro, manganês, enxofre! Madeira de lei, e até a que o cupim rói! Areia, barro, saibro... lama! Aprofundo-me!
Procuro nos templos sagrados..Na Bíblia Segundo Jesus Cristo ...Louvado seja para sempre! Nas sinagogas Judaícas e nas sinagogas de satanás!
Nada me espanta..nada me choca! Nada me escandalisa!
Porém, eu choro! Meu espírito pesa.. Minh’alma dói!
Nessa minha busca pela melhor parte.. de cada ser: Anjos ou demônios; explícitos e/ou disfarçados ... Claramente vejo Deus!
Em Maiakövski, Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, Adolf Hitler! Bertold Brecht, Keneth Hagin Jr, Martin Niemöller, Joana D’arc, Nélson Mandela, Carl Gustav Jung...
Em Maiakövski O maior poeta russo moderno que suicidou-se após a revolução de Lenin e, que, escreveu dentre tantas obras magníficas: A FLAUTA VÉRTEBRA A todos vocês, que eu amei e que eu amo, ícones guardados num coração-caverna, como quem num banquete ergue a taça e celebra, repleto de versos levanto meu crânio. Penso, mais de uma vez: seria melhor talvez pôr-me o ponto final de um balaço. Em todo caso eu hoje vou dar meu concerto de adeus. Memória! Convoca aos salões do cérebro um renque inumerável de amadas. Verte o riso de pupila em pupila, veste a noite de núpcias passadas. De corpo a corpo verta a alegria. esta noite ficará na História. Hoje executarei meus versos na flauta de minhas próprias vértebras. Maiakövski
Em Madre Tereza de Calcutá Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha. ( MADRE TERESA DE CALCUTÁ);
Carl Gustav Jung... (O autor defende a tese de um inconsciente coletivo, em menor ou maior grau, e que parece sobressair-se entre pessoas afins, como os poetas). "Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der".
Palavras brilhantes oriundas de mentes que brilharam -mesmo que por instantes -, pois todo dom perfeito, toda boa dádiva, vem do Pai das luzes, onde não há sombra nem variação. Nenhum mal é totalmente mal. Tudo e todos têm um papel a ser exercido em prol de algo e/ou de alguém.
Cada um desses personagens usaram o poder da palavra. Esta jamais será inútil. Prosperará a seu tempo. Quer de forma poética, quer narrativa, quer seja em discurso. A palavra tem poder. Jamais morrerá. A grande prova disso - nesse momento, me abstenho de exemplificar o fato, através da Teologia -, está na poética de Maiakövski, quando ele escreveu:
Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada.
E depois de Maiakövski, outros usuram da verdade prática, contida no contexto poético do autor, para expressar verdades contemporâneas, donde podemos até, em parte, encontrar a denotação da tese defendida por Jung “ inconsciente coletivo”, em menor ou maior grau, e que parece sobressair-se entre pessoas afins, como os poetas...
Bertold Brecht (1898-1956) Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu não era operário.
Depois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei
Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo.
Martin Niemöller /1933. -Símbolo da resistência aos nazistas.
Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; Já não havia mais ninguém para reclamar...
Os versos de Maiakövski prosperaram... Sobreviveram ao tempo, a palavra é eterna. Vão-se os poetas ficam os versos – aplicação da teoria do inconsciente coletivo (...?)
Nada é Novo! O que hoje é.., já foi e o que foi..já era!
EstherRogessi. Escritora UBE. Mat.3963. Crônica: Palavras Brilhantes... Categoria: Narrativa. Texto EstherRogessi c/citações de poetas vários. Imagens Web e arte por EstherRogessi.14/08/10
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