
No galopar do velho relógio
Data 19/07/2010 10:05:51 | Tópico: Poemas -> Amor
| A cada instante, no galopar do velho relógio reinvento o futuro no presente desfolho as pétalas rubras da minha vida e cravo os espinhos nas estrelas já extintas do cosmos da minha alma
Reinvento em cada pincelagem os traços firmes da louca paixão vinco com o lápis afiado os tons dourados da ilusão
Reinvento sempre um pouco mais quando a noite afaga o entardecer e as minhas mãos enchem-se de doce querer
A cada instante as cores dançam na minha mente repintando-se, misturando-se ao sabor deste ensejo ínfimo de viver
Guardo-as como uma preciosidade no cantinho marejado do meu olhar enaltecido pelas cascatas de tempos idos
Só lá na pintura que pincelo cintila o azul infinito do (a)mar e a minha alma navega no silencio sussurrante da paz
(Lá onde o tempo é imutável sou feliz)
Escrito a 18/07/10
|
|