Sensações são faúlhas. Aparecem! Desaparecem! Faúlhas mortais emergem para o absurdo privilégio do amanhecer, mas nunca se opta para que emanem magia, beldade ou sabedoria. Apenas saudade, melancolia, tristeza… Prevalecem nos amenos devaneios e nos escaldantes convívios. As sensações asseguram a força, a coragem e a auto-estima, pois semeiam num lago de virtudes o despertar da miscelânea para a sabedoria absoluta, o conhecimento extremo; a utopia dramática em mares grotescos e fatídicos, nos quais elas brotam a essência de uma penumbra à tétrica união, tenebrosa e temerosa, entre espectros mórbidos; sacerdotes sarcásticos; cultos misteriosos de romantismo gótico e de rituais de sangue e energia vital. E as lápides… invocatórias, de risos e de lamúrias fúteis, abraçando círculos de preponderâncias fugazes… as minhas faúlhas ambíguas! Caricato e abstracto, louco até, mas as metodologias de disfarce emocional não passam propriamente por um pragmatismo puro. Um puro recreio de marés-cheias em colapsos naturais! Autoria: Mosath
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