
QUE MUNDO
Data 20/06/2010 21:13:48 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
| Mundo de tanta maldade quem tem amor no coração é banal ou louco só quem pelo amor faz pouco merece toda a consideração
Já não entendo este mundo por ver tantos corações de pedra dura a palavra amor não existe foi trocada pela loucura só o orgulho e o egoismo persistem
viola-se a lei do sangue e da vida lei que desapareceu como um trago de bebida que se bebeu está tudo pervertido se a isto chamam vida? para mim tudo e nada faz sentido
Quanto mais o tempo avança mais a desgraça se aproxima onde ficou a esperança? que no mundo existia e tudo que é amor se extermina
A familia não se conhece isso pouco importa cada um que lute por si desde que não se bata á porta de quem não gosta de ti
Os amigos já são tão poucos! ou mesmo inexistentes coitados dos que precisam são apelidados de loucos não fazem parte das gentes para alguns valem tão pouco apenas pedras lhe atiram
Jamais posso perdoar quem os meus filhos magoa cada dor que o seu coração sente no meu doi a dobrar
Sou uma mãe que ama os seus filhos sinto orgulho de todos eles são sangue do meu sangue são carne da minha carne e sou capaz de tudo para apagar qualquer rastilho
Foi no meu ventre que cresceram e carreguei com tanto amor que dou a minha vida por eles se preciso for
Se estou louca é de amor que sinto pelos meus filhos e o que dou é coisa pouca por ser tão alto o seu valor
Já que Deus me deu o dom de escrever aquilo que sinto porque a voz vai perdendo o som a vida perdendo o sentido estou a perder tudo para o qual tenho vivido
Mas a raiva em mim contida isso eu não posso esconder sabendo que podia ser feliz se alguém quisesse ver outro conceito de vida e algum amor ter
É tão pouco o que pretendo já que nada peço para mim só quero ver os meus filhos bem sem riquezas, mas trabalhando ter da sua vida o comando e o essencial para vicer
Apenas um filho não tem por maldade e ambião não foram cumpridas as promessas de quem tudo dizia fazer para o meu filho proteger
Na minha alma e no meu coração É a segunda vez que sinto a dor da exclusão a quem jamais darei o meu perdão
Aos poucos fui percebendo o mundo cão onde vivo já que a vida não entendo o meu desejo é partir aqui existo sem existir
micá Junho 2010
Sou alentejana e tudo que escrevo é sobre a minha vida.Este poema é um drama que estou a viver neste momento, o desespero de ver um filho com 41 anos,com um curso superior e mais algumas aptidões, sem emprego, estou desesperada, mais porque o pai dele não o quer ajudar.Aqui deixo um apelo ao coraçao de quem nos quiser ajudar.
poderá contactar-me que depois dar-lhe-ei os contactos dele. O meu contacto é, e-mail carmo.carreira@sams.sbsi.pt telemovel 916604014
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