
A flor azul
Data 01/08/2007 12:06:45 | Tópico: Poemas
| Eu já na caibo nas noites, estou só, E entre mim há funerais de estrelas... Elas estão agora regredindo ao pó, E já não brilham as suas centelhas... ~ Eu já não caibo nestas noites...Enfim, Estou só, sentindo os ventos do sul. Relembrando de seu sorriso de marfim, Tendo em suas mãos, uma pequena flor azul... ~ Azul, como estas noites que se perduram, Como o frio das palavras nesta poesia... Mas o céu também é azul, e lá os anjos murmuram, Movimentando-se pelas noites vazias... ~ E eu já na caibo nestas noites, sem perdão! Tal qual é a minha insônia...Estou ausente... E entre os travesseiros caídos no chão, O meu corpo intocado ainda te sente... ~ Sente, pressente...Ressente o que foi ressente, Wish you were here...O tempo vai morrer… Até que o passado venha se tornar presente, E nas minhas palavras vagas, ver o sono bater... ~ E tentar dormir, nestas noites, noites vagas, Com seu abraço em forma de abrigo pleno. Mas a mão que surra, e a mesma que afaga, E no teu beijo, posso encontrar um veneno... ~ O veneno da flor azul, dada em picardia, Que se esparrama no ventre como um drama, Na novela destas minhas noites vazias, Onde meu coração está em chamas... ~ Pois teu espinho morto já não me faz sangrar, Mas queria que sua ausência não fosse presente. Fazendo-se por estas noites se perdurar, Revelando que minha verdade mente... ~ E estas parabólicas não poderão captar, O frenesi destas palavras em julgamento. Eu te amo, mas preferia não te amar, Com uma flor azul, em nosso ultimo momento... ~ Um adeus, e nada mais...
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