
Paredes do julgamento
Data 05/06/2010 03:54:33 | Tópico: Poemas
| A melhor escolha É a que se puder imaginar Onde penso ir No pensamento a chuva me pertence Basta um olhar e o efeito Que abala a todos fluxos Torna-se o andar dos passos um dispertar Livremente lá fora na hostil convivência Dessa realidade acordada onde exerce iluzão Refletindo a visão do mundo melhor De um mundo flutuando e caminhando Pros rumos iguais do saber As coisas tomam seu lugar Na boca a fora a fala em mente Tudo que não foi falado Foi digerido lucidamente E eu apenas sou O vasto dispreso dos disperdicios Tropessando pelas armas perdidas Esbarrando nas iras do poder Foi no levantar das coisas Que a cabeça se abaixou compreendida As correções que se movem sem pernas São traduções grosseiras Brancas como o sal amargo Deprimem até as lesmas amarelas Minha cara já está velha de tanto saber No olho por olho dente é dente Diz a realidade dos fatos A raiz dos ditos faz as perguntas E fazemos mal argumentos com elas Tantas coisas que explodem Meu mundo se vivência aqui Sou tão parecido com as compreensões E mais confuso que as decisões Agora meu único presente São pequenas estrelas lúcidas Sepultando a noite dos julgamentos Que erguidas repuxam Meus olhos passando O tempo de longe completamente livre Ao alcançe das mãos e visão O pensamento se vaga Atravez da parede De qualquer julgamento Inventando e afiando Moderadamente os despejos Numa folha de papel
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