
E.P.A. - S.A.R.L.
Data 30/07/2007 17:09:22 | Tópico: Poemas -> Sombrios
| ESTE POEMA É DEDICADO A TODOS, OS QUE A ISTO ESTÃO SUGEITOS.
O director de uma cadeia, e o chefe de um cemitério. Ambos têm na ideia, que dirigem um império.
É uma ideia louca. Mas entre um morto e um cativo, a diferença, é bem pouca. Um é morto, o outro é vivo.
A diferença está presente, nas dores que se podem ter. O morto já nada sente. O preso está a sofrer.
Na prisão, estar cativo. É como estar a morrer. Deixa de se ser, ser vivo. E nada se passa a ser.
Ser preso é nulidade. E não tem nenhum valor. Nem perante a sociedade, nem perante o amor.
Nunca há reabilitação, ao voltar á liberdade. Os anos que se passam na prisão, são a escola da maldade.
Ao estar anos na prisão, a fazer a vida de urso. Aprende-se sempre a lição. E tira-se sempre um curso.
Aprende-se a ser bandido. E também a ser ladrão. Da vida foi-se banido. E não tiveram perdão.
Passam-se anos desgraçados. A vida se vai perdendo. Os dias sempre contados. E assim se vai vivendo.
Ninguém sabe o que acontece, dentro de qualquer prisão. Quem está dentro nunca esquece. Triste vida de escravidão.
Nunca esqueças o que viste, enquanto tu cá estiveste. Tu sabes que isto existe, Pois tu, também cá vieste.
Eu, que também já lá andei. Sei o que é ,estar condenado. Tive sorte, porque me salvei. Ou melhor, fui libertado.
zeninumi 27/7/2007
|
|