
De todas as janelas
Data 01/06/2010 01:46:37 | Tópico: Poemas
| De todas as janelas fechadas ou abertas que dão para a rua que dão para as ruas deixo ideias na minha ida cada vez que deixo a janela quebro o pensamento pensamento índole da vida um mundo aberto á sede as hipóteses filosóficas nos pregoes que se ouvem esquecidos nas paredes de cal branca alheia na relegiao que nada ensina a caligrafia do homem que já não chora que é estátua de ferro enferrujado das lágrimas do tempo que existe sem duvida como eu existo como eu pressinto que não sou na mentira ebria sem musicalidade alguma dessas imagens do mundo que das janelas saiam tão inúteis e estúpidas quanto eu humano mas inútil. sim inútil! Por consequência do presente não quero parecer nada passado nem do futuro imperfeito a que nos obrigam a ser. Passo ao largo no meu carro velho no meu triste olhar das janelas abertas ou fechadas da confusão que tento sair olho uma vez mais já não esta foi-se num salto de malabarista confundido com o nevoeiro próprio destas manhas cinzentas lavo a cara num desespero corro abro a porta saio de casa sem fôlego sim ! Esta tudo na mesma Fecho a janela .
|
|