
Mors
Data 16/05/2010 16:48:08 | Tópico: Poemas
| Sei que virás ao meu encontro. É a inevitabilidade no seu estado mais puro. Mas quando vieres, avisa-me, pois quero sorrir para que as nuvens me recebam em festa. O medo vai deixando de correr em minhas veias, o que sinto é pena. A cada segundo que o cerco se encurta, aumenta a pena que sinto. Peço-te uma única coisa: serve-te dum relógio bem grande e dá-me tempo para mais uns quantos onirogmos. Eu sei que para ti o tempo é somente feito de espera. Não passas de uma puta sem cona. Ao menos tivesses uma. O tempo é feito de sonhos, e os sonhos precisam de tempo, por isso, dá-me corda. Sabes, não tenho medo de ti. Quando chegar a minha hora só irei ter pena de não ouvir o segundo seguinte.
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