
(I) (II) (III)
Data 12/05/2010 23:39:08 | Tópico: Poemas -> Amor
| I
Os seus lábios são respirações livres às coisas; lua No brilho louco de se maravilhar por cima da terra A terra Do pêlo de um cão branco Conseguia lamber-lhe os pés suavemente Com a boca de carne E nas mãos de e do azul celeste Quando se estala No sorriso do vinho maduro ao jantar Bebido salivar bebido Na testa Uma ternura traçada pelo calor dos dias
II
É verão hoje Revivido no instante pasmatório das fotografias Trazia uma saia comprida e usava uma fita amarela no cabelo É impossível morrer nesta boca assim ou Comer pétalas de rosas oferecidas No ouro Como beijar-te Ou sorrir para os reais sonhos nocturnos Porque és mais do que o cabelo líquido na fronte És mais do que a parede quente Tão acesa
Cruza-se o homem para fazer o seu próprio moinho A sua mascara inofensiva Ingenuamente onde se estende o rosto leve
III
Amar o barco amar o ruído do mar Ver-te da doca a cidade e: faro O que me exalta na tua voz. Estamos deste lado da vida Em constante mudança da meia-noite Trabalhando a videira dividindo o vinho raiz Dos dias Os sonhos ou então as horas dentro do silêncio Somos pausa nestes corpos de algodão doce Queremos crenças felizes Homens compreendidos Na filosofia, de forma sentida, verdadeira Ser novamente crianças nos olhos brilham Néon desprendido E rir uma vez mais.
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