
meia palavra
Data 12/05/2010 22:06:35 | Tópico: Textos
| determino que domino toda e qualquer forma de asinino que se me chegue ao menino com o objectivo de me virar num pino. não haverá mão que me empurre a vontade para o chão nesta teimosia de saber são. há coisas que se precisam dizer como, por exemplo, que escrever é perceber, que descrever é reviver, que querer é poder, enfim, que ser é ser. neste sentido de morno querido que segue decidido, de fraque vestido em caminho feito devagarinho, aguardo o resguardo para depositar o fardo, cantoria de bardo, a dourar normativos que mandem em andares nativos. nem sei se é de lei terminar esta nalgada com a boca fechada ou se posso num responso de dizer pouco sonso gritar quase sem ralhar:
alto e pára o baile! que se escreva sobre os nus, sobre os crus e até sobre os cus (que não sei onde pus) e que se seque o abanar dos leques que andam por aí cheios de salamaleques.
Valdevinoxis
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