DE QUE É FEITO O AMOR?
Data 09/04/2010 01:54:58 | Tópico: Poemas
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De que é feito o amor????
De vontade, de tempo, de perfeição.
De espera, de respeito e de paciência.
De sonho, de paixão e alguma tristeza.
É muito difícil voltar a amar!!!
Amar sem tempo, sem exigências, sem medo.
Amar por amar,
querer sem pensar,
sonhar sem recear,
deixar o barco partir de novo.
Mas é impossível sobreviver no deserto,
ou navegar eternamente...
Há instantes de amor,
momentos perfeitos,
em que sentimos outra vez o sangue fervilhar,
os olhos ganharem brilho
e as mãos voltam a entrelaçar-se
quando alguém ao ouvido nos diz " amo-te "
Os dias são tão compridos quando não te vejo meu amor, e sempre tão curtos quando chegas, apesar de sempre fazeres parar os ponteiros do relógio...pareceu-me que isso aconteceu no outro dia quando me atiraste para cima da cama.
Dizem que o azul é a cor do infinito e o verde da esperança. Guardo o meu amor por ti num lugar onde ninguém lhe pode tocar.
Não deixa de ser peculiar quando olho para o futuro.....vejo-te lá!
Deito-me e és tu que me adormeces e acordas. Mas isso é a minha imaginação que é tudo o que nos sobra quando a vida nos rouba o resto. E o resto ... é estar aqui sentada neste banco de carro.......
Memórias perdidas no tempo como lágrimas de chuva, memorias que não quero perder e que por isso escondo numa caixa guardada para sempre, esperando que um dia possas encontrar a chave e me voltes a sentir feliz.
ARRISCA...
Pega no bom que a vida teima em te oferecer
agarra na sinceridade das palavras
ditas olhos nos olhos,
e vai em frente.
Saboreia o entrelaçar de dedos,
o abraço apertado dos corpos
trocando juras de amor
e constrói novamente hino do futuro.
Ás vezes não é bom ter medo!!
Ás vezes perdemos o que tanto queríamos por achar que não é verdade!!!!
A minha vida divide-se por cá.....
Sentimentos partilhados pelos filhos que ainda me ouvem,Uns dias estará um céu radioso dando-me os bons dias outros talvez chova copiosamente lágrimas de perguntas sem resposta
tão ceias de dúvidas quanto de amor.
Não quero deixar passar a meu lado a felicidade que me bateu à porta.
Não vou perder o comboio de uma vida diferente, onde a paz entreabre portas de esperança e bem querer.
Vou saltar olhares podres de cinismo em corpos hipócritas, e num passo de bailado clássico, lançar-me-ei ao teu pescoço e murmurar-te-ei docemente ao ouvido, de modo que só tu oiças
Amo-te meu amor
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