
Desencanto
Data 07/04/2010 17:14:29 | Tópico: Poemas
| Noite, miserável, solitária, noite! Da lágrima ardida sorvida pelo orgulho, na crepitude de um viver lastimável onde nas trevas de meus passos eu mergulho. Ser o cão vadio das esquinas imundas, vagar a sós e transmutar-me em sombra morta, perder-me em ilusões em que a mente mergulha, errar de casa, bater de porta em porta. Pela noite eu ei de perder-me mortificado com o ressecado destilado na garganta. A escuridão recebe os meus pés calejados na trilha em que minha vil vida desencanta.
Niterói, 17 de agosto de 2003.
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